sábado, 15 de dezembro de 2012

Estilo de vida atual leva a aumento da incidência de osteoporose

II Fórum do CR levantou novas discussões sobre a doença 

O padrão de beleza de magreza excessiva, falta de exposição ao sol (seja por longos períodos de trabalho em ambientes fechados, seja pela prevenção do câncer de pele), poucas horas de sono e sedentarismo. Este é o estilo de vida que leva os indivíduos direto para a osteoporose. O Ministério da Saúde já considera as fraturas por queda devido à osteoporose uma epidemia. No dia da osteoporose (20 de outubro) os palestrantes do II Fórum do Conselho de Representantes da AMRIGS trataram da prevenção desta doença desde a infância até a velhice, numa abordagem multidisciplinar do tema. Dra. Lia Mariza Cerutti Scortegagna (ginecologista) mediou o evento.
Os palestrantes Duarte dos Santos, Benvenuti, De Boer, Sofia do Canto e Varo Duarte

Considerada problema de saúde mundial pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença silenciosa atinge mais mulheres do que homens. Estudos apontam que uma em cada três mulheres terão a doença após a menopausa. A incidência é maior neste período devido a progressiva diminuição do estrogênio durante o climatério. Segundo a ginecologista, Dra. Norma Benvenuti, mulheres que fazem uso contínuo de anticoncepcionais que interrompem o ciclo menstrual, principalmente durante a adolescência, são ainda mais propensas pois prejudica a formação da massa óssea.

Outros fatores de risco são o tabagismo, cafeína, alimentos ácidos, álcool, sedentarismo, alguns medicamentos (corticoides, anticonvulsivantes, hormônios da tireoide, etc) e doenças (insuficiência renal, diabetes, etc). Infelizmente, mesmo conhecidos os riscos e meios de diagnóstico, 75% dos casos só são identificados após a primeira fratura. “Tudo isto é sabido. Só que temos um problema: criança, adolescente não vai ao médico. Homens adultos também não”, explica o Dr. José Carlos Duarte dos Santos (pediatra).

Dr. Itamar Sofia do Canto (ortopedista) alerta para um perigo menos evidente: o movimento de cruzar as pernas. Este simples ato diminui o fluxo de sangue no fêmur, o que, quando habitual, reduz a chegada de minerais ao osso aumentando a chance de fraturas.

A novidade foi a relação entre sono e osteoporose. Dr. Renato Menezes de Boer (neurologista), apresentou estudos recentes que indicam que a apneia do sono, bem como a privação (dormir menos de seis horas por noite) pode causar desmineralização óssea. Os microdespertares, que ocorrem na apneia, reduzem a qualidade do sono. Os fogachos da menopausa são outro causador de microdespertares.

Mas as pesquisas indicam que mais de dez horas de sono também é ruim por questões indiretas, como redução do tempo de exposição ao sol e o longo período de imobilidade. “Como a osteoporose é multifatorial, não podemos esquecer do sono” finalizou o neurologista especialista em sono.

RESERVA ÓSSEA 
A formação da massa óssea atinge o pico aos 30 anos. Daí em diante há perda desta reserva. A importância da ingestão adequada de cálcio é conhecida por boa parte da população, mas não é o único fator para ter ossos fortes. Para o cálcio ser absorvido o organismo precisa de vitamina D. Já para a absorção desta vitamina é necessária a ingestão associada de gordura além de exposição à luz solar. É um processo interdependente.

Dra. Norma considera os exercícios físicos – especialmente o treino de força – como principal aliado para o ganho de massa óssea. Mesmo assim, lembra que, em excesso, o mesmo pode causar perda pelo baixo nível de gordura corporal. É o que ocorre com atletas.

Os médicos palestrantes recomendam empenho para acumular a melhor reserva possível de massa óssea do nascimento até os 30 anos – fase em que esta está em ascensão. Para o Dr. Luiz José Varo Duarte a amamentação é fundamental. Segundo o nutrólogo e endocrinologista, o leite materno contém todos os ingredientes necessários para o bebê, e o não aleitamento é prejudicial à reserva óssea.

NA ESCOLA 
Para Dra. Norma e Dr. Varo, a merenda escolar deve ter mais cálcio e vitamina D. Norma preocupa-se ainda com a dispensa da educação física. Ela ressalta que a asma, o déficit de atenção e outros problemas de saúde que as crianças informam nos atestados apresentam melhora com a atividade física, não sendo motivo para deixar de fazê-la.

Dr. Duarte dos Santos acredita que a solução está em ensinar às crianças e adolescentes como ser um adulto saudável e conscientizá-las do período de crescimento e perda da matriz óssea. Para ele, a educação, no seu sentido mais amplo, é um meio e não um fim em si mesmo.

VEJA A PALESTRA EM VÍDEO 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Dr. Hans Ingomar Schreen representará a AMRIGS no Conselho Estadual de Saúde


O conselheiro nato, Dr. Hans Ingomar Schreen, foi indicado por aclamação para ocupar a cadeira da AMRIGS no Conselho Estadual de Saúde. Na reunião de agosto a conselheira Dra. Mirian Beatriz Gehlen Ferrari questionou o afastamento da entidade e propôs o retorno. O ex-presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul, que compartilha da visão da Dra. Mirian, aceitou prontamente o cargo. 

O Conselho Estadual de Saúde se reune regularmente uma vez por mês ou, extraordinariamente, por convocação de seu Presidente ou da maioria simples de membros. 

domingo, 21 de outubro de 2012

Fotos do jantar dançante do dia dos pais

O jantar dançante em homenagem ao Dia dos Pais realizado no dia 18 de agosto foi o primeiro de uma parceria entre o Chef Lúcio e a AMRIGS. A música ao vivo ficou a cargo da dupla Roberto e Lú Saleh. Houve sorteio de finais de semana em Gramado, oferecidos pela Terra Turismo e pela AMRIGS. Os contemplados foram os casais Leon Libis e Aida Schafranski Libis e Hélio Martinez Balaguez e Célia da Silva Balaguez.

O jantar ocorre a cada três meses e é aberto ao público. Reservas podem ser feitas pelo fone: 3012-2031. Sócios da AMRIGS tem estacionamento gratuito, além de preços especiais para o jantar.

Vídeo do II Fórum do CR

Os vídeos que seguem são da transmissão ao vivo. Alguns trechos estão cortados por problemas de conexão com a internet. Em breve será publicado o vídeo completo.
PARTE 1
Video streaming by Ustream PARTE 2
Video streaming by Ustream PARTE 3
Video streaming by Ustream PARTE 4
Video streaming by Ustream PARTE 5
Video streaming by Ustream

sábado, 22 de setembro de 2012

Palestra A Situação atual da UTIs Adultas e Pediátricas no RS

Palestra realizada às no dia 15 de setembro de 2012, no auditório da Associação Médica do Rio Grande do Sul, por iniciativa do conselheiro Dr. Roberto César Costa.
O palestrante, Dr. Cristiano Augusto Franke, é presidente da Sociedade de Terapia Intensiva do RS - SOTIRGS, e hoje é representante da entidade no Conselho de Representantes da AMRIGS.
Segue vídeo da palestra na íntegra:

sábado, 1 de setembro de 2012

Palestra "A Situação atual da UTIs Adultas e Pediátricas no RS"

Por iniciativa do conselheiro Dr. Roberto César Costa, será realizada uma palestra, às 11h, dia 15 de setembro de 2012, no auditório.
O Dr Cristiano Augusto Franke presidente da Sociedade de Terapia Intensiva do RS - SOTIRGS, que estreará como representante da referida entidade, nas reuniões mensais do Conselho de Representantes, aceitou o convite para proferir a palestra e posteriores esclarecimentos à matéria exposta.
O assunto, a princípio denominado: "A Situação atual da UTIs Adultas e Pediátricas no RS" , na parte referente à Pediatria, será apresentado pela pediatra intensivista Dra Cristiane Treiber.

Palestra da APRS é quarta-feira

Clique na imagem para ampliar.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Reforma no estatuto

atualizado e corrigido dia 29/08/2012
A Associação Médica do Rio Grande do Sul reformará o estatuto. Todos os sócios podem sugerir alterações. As propostas deverão ser encaminhadas para o e-mail conselho@amrigs.org.br , ou por correspondência, para o seguinte endereço: Av. Ipiranga, 5311 - Porto Alegre/RS CEP 90610-001 - aos cuidados de Lindomar.
Importante: o estatuto da AMRIGS precisa estar em concordância com o estatuto da AMB. O prazo para envio de sugestões é até 31 de outubro de 2012.
Ao final deste prazo, a Comissão Especial para o Estudo do Estatuto sistematizará todas as propostas, à luz dos estatutos de ambas as entidades (AMRIGS e AMB), e as remeterá a uma outra etapa, para posterior votação em Assembleia Geral Extraordinária, com convocação prévia de todo os sócios votantes, em atenção às normas estabelecidas no Título I - página 04 - do nosso estatuto. Segue os estatutos para referência.

ESTATUTOS DA AMRIGS E AMB:
AMRIGS: http://www.amrigs.org.br/pdf/estatuto2007.pdf
AMB: http://www.amb.org.br/teste/downloads/estatuto_novo.pdf

sábado, 25 de agosto de 2012

Segundo Fórum do CR acontece em outubro

Programação atualizada no dia 29/09/2012.
 Dra. Lia (em pé) propôs o tema após ler livro de Dra. Norma
Em outubro o Conselho de Representantes promoverá o Fórum de Prevenção da Osteoporose. O assunto escolhido foi inspirado por uma crônica do livro “Gota a gota” da conselheira, Dra. Norma Bienvenuti. Todos os palestrantes-debatedores são membros do CR, como no Fórum anterior.

O evento fará parte das atividades da Semana do Médico e será transmitido ao vivo pelo blog do CR. Este é o segundo Fórum focado na medicina preventiva. O primeiro, realizado em outubro de 2011, abordava a obesidade infantil e suas implicações futuras.

PROGRAMAÇÃO:

FÓRUM DO CR 
Nascido como proposta da conselheira Dra. Lia Mariza Cerutti Scortegagna, o Fórum do CR tem por objetivo discutir problemas de saúde que abrangem diversas especialidades médicas e que podem ser evitados. Visa valorizar e compartilhar o conhecimento dos membros do Conselho.

A multidisciplinaridade é a marca do debate que aborda todas as particularidades do problema desde a infância até a senilidade.

Novos integrantes no Conselho

 Dr. Marcelo (centro) foi aluno dos conselheiros Dr. Duarte dos Santos e Dr. Balaguez
Dr. Marcelo Igansi assumiu em junho após ter ficado na suplência nas eleições. O médico, que se formou na FURG, foi aluno de dois conselheiros: Dr José Carlos Henrique Duarte dos Santos e Dr. Hélio Balaguez.

– Me senti rejuvenescido ao encontrar o Marcelo aqui neste Conselho. Isto mostra que está havendo uma renovação. – declarou Duarte dos Santos.

Desde agosto de 2011 o CR ganhou representantes de uma seccional (mais uma em andamento) e de seis sociedades e departamentos. Os estatutos das sociedades e departamentos estão sendo revisados. Isto significa que outros ainda poderão vir a integrar o grupo de conselheiros.

– Nós como associação não queremos ninguém fora. Queremos todas [as sociedades] aqui na AMRIGS e aqui no Conselho. – disse Dra. Lia Mariza Cerutti Scortegagna ao lembrar o papel agregador da entidade.

Comissão do SUS trabalha na criação de Cartilha do Usuário do SUS

Depois da publicação do Livreto do SUS (Livro Verde), voltado para médicos, a Comissão inicia a elaboração de uma cartilha para o usuário do Sistema Único de Saúde. O objetivo é expor problemas de dificuldade de acesso ao sistema e falta de financiamento e orientar os pacientes sobre como proceder frente a problemas comuns. 

Com base nos últimos dados levantados pela comissão e apresentados pelo Dr. Armindo Pydd, ela trará informações sobre a administração da saúde no Brasil e sobre os direitos daqueles que procuram o atendimento. Dr. Bruno Wahys acredita ser necessária ajuda da assessoria jurídica da AMRIGS para esclarecer as prioridades de atenção e outras questões legais que possam surgir. 
 Dr. Bruno Wahys, relator da comissão, solicitou assessoria jurídica
ALGUMAS INFORMAÇÕES TRABALHADAS: 
• O SUS deveria ser a única instituição destinada a atender as necessidades dos brasileiros na área, mas na realidade o atendimento à saúde no Brasil é fragmentado em 3 setores ou sub-sistemas que não se comunicam: SDD (particular), SAMS (planos de saúde) e SUS (público). Exemplo claro é a RECEITA MÉDICA fornecida por profissional no SDD e SAMS não ser reconhecida pelo SUS. 
• O setor público disponibiliza para 140 milhões de Brasileiros menos do que o setor privado gasta com 40 milhões de Brasileiros. 
• Os governos (Federal, estaduais e municipais) não cumprem a legislação. A verba atualmente destinada ao SUS deveria ser multiplicada por 2,6 para podermos atender toda a população brasileira através de remuneração digna e justa dos profissionais da saúde e Hospitais. (fonte: OMS) 
• A remuneração dos profissionais da área da saúde e de serviços relacionados não cobre nem os custos na maioria dos casos. Além disto, serviços de média complexidade, exames complementares, atendimentos especializados e procedimentos são racionados. 
• Há discriminação no fornecimento de medicamentos. Faltam medicamentos para prevenir evoluções desfavoráveis das doenças crônicas mais comuns (HAS, ICC, arritmias cardíacas, AVC, etc). 
• As famílias brasileiras gastam 19% da renda em custeio da saúde dos quais 61% com medicamentos, embora a Lei 8.080, em seu artigo 6, inciso “d” garanta: “ assistência terapêutica , inclusive medicamentosa, integral”. 
• Se ao procurar os serviços próprios, contratados e credenciados do SUS não for atendido ou, munido da prescrição, pedido de exame ou procedimento de seu médico este não for aceito o paciente deve procurar a justiça. O judiciário tem determinado atendimentos legalmente solicitados. O mecanismo de “mandado de segurança com liminar pedindo tutela antecipada tem agilizado o atendimento dos pedidos na área da saúde negados pelo serviço público”.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Entrevista: Dr. Vinícius Antoniazzi

“A acupuntura não é limitada ao tratamento da dor”

Em março deste ano o Tribunal Regional Federal da 1ª Região analisou o recurso do Conselho Federal de Medicina e decidiu que a acupuntura só poderá ser exercida por médicos. Em outros países do mundo a legislação varia. Na Inglaterra qualquer profissional pode ser acupunturista já na China apenas médicos tradicionais ou médicos com especialização na área podem exercer. Nos EUA cada estado tem uma regra própria.

A acupuntura é reconhecida como especialidade médica desde 1995, mas as potencialidades desta terapia ainda são pouco conhecidas pela maioria dos profissionais. O diretor presidente do Colégio Médico de Acupuntura do Rio Grande do Sul e membro do Conselho de Representantes da AMRIGS, Dr. Vinícius Antoniazzi, concedeu entrevista na qual esclarece dúvidas e mostra que a acupuntura não é mais uma prática alternativa, mas parte da medicina contemporânea.

Confira a entrevista em vídeo ou leia logo abaixo:



Como foi a escolha por essa área de atuação?
Dr. Vinícius Antoniazzi –
Quando entrei para a faculdade eu já tinha a intensão de procurar uma área alternativa. Durante o curso tive a intenção de fazer psiquiatria, mas eu também gostava do procedimento. Fiz residência em medicina geral comunitária e durante a residência apareceu o curso de especialização em acupuntura. A acupuntura acabou juntando esse gosto pelo procedimento com o desejo por uma área que lidasse não só com medicação, alopatia, mas também com as capacidades naturais do organismo de reagir à doenças e se recuperar.

Quais as doenças ou problemas de saúde que podem ser tratados?
Dr. Antoniazzi –
Tem coisas que a acupuntura trata especificamente. Por exemplo, na dor, principalmente dor músculo-esquelética, se tem um resultado muito específico. Também conseguimos melhorar muito problemas alérgicos – rinite, asma – atopias de forma geral reagem bem à acupuntura. Na área das queixas emocionais tem um bom efeito em ansiedade, depressão, distúrbios do humor em geral. Mas há um grande número de patologias onde ela age de uma forma não específica. A acupuntura tem uma diferença grande das medicações. O ideal de uma medicação é que ela tenha o efeito mais específico possível sobre um determinado problema. A acupuntura, neste sentido, é o oposto porque não age de forma específica sobre uma situação, mas também melhorando o estado geral do organismo. Ela tem o que a gente chama de efeito homeostático. E nessa melhora muitas queixas do paciente acabam melhorando junto. A área que temos mais estudo e comprovação do ponto de vista de evidências científicas é na área de dor, mas a acupuntura não é limitada ao tratamento da dor.

Como funciona o tratamento?
Dr. Antoniazzi – O tratamento tem que ser adequado a cada caso, mas, de forma geral, o paciente tem que ter uma certa disciplina de fazer uma sequência de sessões. São poucos os casos onde uma sessão resolve o problema. Às vezes acontece, principalmente em queixas agudas, mas normalmente é necessária uma sequência de sessões. Elas podem ser feitas uma vez por semana ou duas, três vezes em queixas mais graves. E conforme o paciente vai melhorando nós vamos espaçando as sessões até debelar o problema ou até atingir um estado de equilíbrio. Muitas pessoas têm queixas que não vão curar com acupuntura, mas conseguem se manter bem fazendo o tratamento continuamente por um período indeterminado.

Qual a diferença entre a acupuntura e a eletro-acupuntura?
Dr. Antoniazzi –
A eletro-acupuntura pode se dizer que é um complemento à acupuntura só com agulhas. Basicamente, depois de colocadas as agulhas nos pontos corretos se aplica um estímulo elétrico em cima delas. Isso pode ser feito com diversas técnicas. Em alguns casos nós deixamos um aparelho estimulando as agulhas durante todo o período da sessão (a sessão dura entre 20 e 30 minutos), outras vezes se faz só alguns estímulos, visando fazer o músculo contrair e relaxar várias vezes, o que provoca um reflexo de relaxamento muscular depois. Existem colegas que trabalham exclusivamente com eletro-acupuntura e outros que quase não usam ou usam só em situações especiais ou quando o paciente não está respondendo bem à acupuntura sem eletroestimulação.

Que novidades surgiram no congresso de acupuntura realizado aqui na AMRIGS?
Dr. Antoniazzi –
As pesquisas costumam vir de fora. Uma coisa que para nós é novidade são pesquisas de boa qualidade que estão sendo feitas aqui no Brasil. Existem grupos de residência médica em acupuntura fazendo pesquisa, publicando, ganhando prêmios. Isso na nossa área é uma grande novidade. Tivemos também releituras da acupuntura tradicional do ponto de vista contemporâneo e algumas técnicas mais cirúrgicas da acupuntura. Um convidado do México trouxe uma técnica de acutomoterapia que é uma intervenção mais cirúrgica da acupuntura. A implantação de catgut, que também é uma técnica mais cirúrgica. O catgut pode ser usado para estimular os pontos de uma forma mais duradoura.

Por que só médicos devem exercer a prática da acupuntura?
Dr. Antoniazzi –
Vamos começar com o exemplo da China, que é o berço da acupuntura. Não dá mais para dizer que a acupuntura seja uma coisa chinesa, mas foi lá que nasceu. Na China só médicos fazem acupuntura. Lá existe uma faculdade de medicina, vamos chamar, convencional que é como a nossa aqui, e tem uma outra faculdade de medicina que é a faculdade de medicina tradicional onde se formam médicos. Na China nenhum fisioterapeuta, nenhum psicólogo, nenhum terapeuta ocupacional faz acupuntura. Só quem se forma médico tradicional ou quem se forma na medicina convencional e depois faz uma especialização em acupuntura. Em outros países mundo afora as legislações variam bastante. Do ponto de vista técnico temos dois argumentos. Primeiro que para atender uma pessoa, independente do método que for usar para o tratamento, é extremamente necessário que seja feito um diagnóstico médico. Para saber se a situação dela é um caso para acupuntura, se é um caso onde vai ter que usar acupuntura mais outros tipos de tratamento, se vai precisar encaminhar esse paciente para um oncologista para tratar um tumor que possa estar causando uma dor. Nós conseguimos tratar a dor, mas o tumor tem que ser tratado adequadamente. Só o médico tem formação e capacitação legal para fazer o diagnóstico. E o segundo argumento é do procedimento propriamente dito. Acupuntura é feita com agulhas finas que aparentemente são inócuas, só que isto não é verdade. A acupuntura é um procedimento invasivo. Nós atingimos estruturas profundas do organismo, e temos que saber onde estamos colocando esta agulha. Conhecer a anatomia profunda do corpo humano, não só a anatomia superficial, muscular. E, da mesma forma, só o médico tem essa formação em anatomia necessária, não só para fazer uma acupuntura que seja efetiva, porque não adianta só colocar agulhas superficialmente na pele, mas também para evitar acidentes. Já houve casos de perfuração de pulmão, de coração, de outros órgãos internos, lesão de nervos. Então realmente o procedimento não é inócuo. É bem claro que as outras profissões da área da saúde não têm uma formação que contemple o diagnóstico e a questão do procedimento invasivo.

Por que levou tanto tempo para o CFM reconhecer a acupuntura como prática médica?
Dr. Antoniazzi –
Eu acho isso bem natural. Para o Conselho Federal de Medicina reconhecer qualquer ato como ato médico esse procedimento tem que passar por um crivo, somar um conjunto de evidências científicas de que ele é realmente seguro e efetivo. Houve toda uma análise científica, técnica da acupuntura e isso foi um processo que durou um bom tempo até que houve o reconhecimento em 1992, como ato médico, e em 95 passou a ser especialidade médica.

O que os médicos de outras especialidades deveriam saber sobre acupuntura?
Dr. Antoniazzi –
Como ainda existe pouco na formação do médico – são poucas as faculdades de medicina que tem acupuntura entre as cadeiras que o médico vai cursar – a maioria dos médicos não têm conhecimento do que é a acupuntura atual e muito menos das indicações, das doenças que nós podemos tratar. O que eu recomendaria é que eles se informassem bem. Muitos colegas, principalmente os mais antigos, ainda têm uma visão baseada em preconceitos, em coisas que não são a realidade da acupuntura. A acupuntura atual é muito diferente da que era há 40 anos ou mesmo há 20. Muitos pacientes tem muitos benefícios com a acupuntura. Nós tratamos muita gente que está há anos lidando com um problema, rolando de médico em médico sem um tratamento adequado, que resolva o problema e nós conseguimos resolver com acupuntura.

E mesmo para minimizar sofrimentos e efeitos colaterais como os da quimioterapia, certo?
Dr. Antoniazzi –
Exatamente. Essa é uma das áreas na qual nós temos evidências bem fortes em pesquisas. A acupuntura consegue melhorar não só a náusea pós quimioterapia, que é uma coisa que foi muito bem estudada, mas também está comprovado que ela aumenta muito a qualidade de vida geral dos pacientes que estão se submetendo ao tratamento para o câncer, tanto da radio como da quimioterapia. Esses pacientes passam muito melhor fazendo acupuntura do que fazendo só o tratamento convencional. Uma coisa importante é que se saiba é que a acupuntura já não é mais uma prática alternativa. Não deixa de ser alternativa num certo sentido, mas normalmente esse “alternativa” é usado de uma forma meio preconceituosa, que deixa de fora da medicina convencional. Acupuntura é parte da nossa medicina. Ainda um pouco desconhecida de certos colegas, mas ela faz parte das coisas que o médico pode lançar mão para tratar o paciente. 

domingo, 29 de julho de 2012

Da Poesia da Maconha ao Drama do Crack

A Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul oferece no dia 04 de agosto o evento “Da Poesia da Maconha ao Drama do Crack”. Direcionado a médicos e profissionais da área da saúde, o ciclo de palestras inicia as 8h30min na sala 21 do Centro de Eventos da AMRIGS.

A atividade é gratuita. Interessados podem inscrever-se na secretaria da APRS, ou pelo fone (51) 3024.4846. Clique no cartaz para mais informações.

I Curso de Psiquiatria para Pediatras

A Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul oferece a partir de 04 de agosto o “I Curso de Psiquiatria para Pediatras”. O curso é direcionado para pediatras e também para psiquiatras que atuam na área da infância e adolescência. Interessados podem inscrever-se na secretaria da APRS, ou pelo fone (51) 3024.4846. Clique no cartaz para mais informações.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Conselheiros na mídia

Dra. Ada Lygia Pinto Ferreira esteve no Jornal do Almoço da RBSTV Pelotas no dia 27 de junho de 2012 tirando dúvidas sobre o diabetes e respondendo perguntas da população. Confira o vídeo CLICANDO AQUI.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Imagem corporal nos transtornos alimentares e obesidade é tema de palestras na AMRIGS

A Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (APRS) convida para atividade científica “Imagem Corporal nos Transtornos Alimentares e Obesidade - a Interface entre a Psiquiatria e a Dermatologia”. A atividade gratuita é direcionada a médicos, psicólogos e profissionais da saúde. O evento acontece dia 5 de julho de 2012 as 22h30min no Centro de eventos da AMRIGS.  

Interessados podem inscrever-se por e-mail ou telefone na secretaria da APRS – aprs@aprs.org.br - (51) 3024.4846.

Clique no cartaz para mais informações.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Dra. Lia Scortegagna entra para Galeria de ex-presidentes do CR

Obs: Data corrigida.
No intervalo da reunião do dia 19 de maio foi inaugurado do quadro da ex-presidente, Dra. Lia Mariza Cerutti Scortegagna, na Galeria de ex-presidentes do CR. No posto por dois mandatos, Dra. Lia foi a terceira mulher a presidir o Conselho de Representantes.
O presidente da AMRGS, Dr. Dirceu Rodrigues, discursou na ocasião
Aplausos no momento da inauguração
A ex-presidente registrou o momento com a atual mesa diretora... 
... e com mesa diretora de sua gestão: Dra. Miréia Simões Pires Wayhs e Dr. Izaias Ortiz Pinto


Sábado acontece evento da Associação de Psiquiatria na AMRIGS

Neste sábado, dia 16 de junho, acontece na sala 21 o evento "Dilemas Éticos e legais da psiquiatria atual". As palestras, que iniciam as 9h abordarão o novo Código de Ética e a Lei do Ato Médico. Veja os detalhes no cartaz (clique sobre o cartaz para ampliar):

sábado, 9 de junho de 2012

“Temos que enfrentar um novo intermediário, que são os gerenciadores da saúde”, alerta o presidente do Cremers

Dr. Rogério Aguiar (esq.) falou por 20 minutos ao Conselho de Representantes da AMRIGS 
Dr. Rogério Wolf de Aguiar, novo presidente do Cremers, esteve na reunião de maio do Conselho de Representantes da AMRIGS. Presidente em exercício de 1º de fevereiro a 30 de setembro de 2013, ele relatou sua trajetória e afirmou a necessidade de as entidades médicas unirem forças. “O Conselho de Representantes e a Diretoria da AMRIGS podem ser uma ouvidoria. Nós temos que ter uma comunicação direta”, sugeriu o presidente.

Entre os batalhas a serem travadas conjuntamente está a pelo maior investimento em saúde, pois hoje, como afirma o presidente, esta é financiada com a exploração do médico. “O SUS é o maior atendimento público e universal somente no papel”, diz. O psiquiatra lamentou a perda da relação médico-paciente, tanto para o aparato tecnológico quanto para os gerenciadores da saúde – planos de saúde e SUS. E lembrou que Stefan Zweig alertou para o excesso de objetivação e tecnicalização do trabalho médico tendo iniciado já no século XIX. 

Dr. Aguiar participou das negociações para definir deveres dos planos de saúde junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar representando a Sociedade Brasileira de Psiquiatria e, posteriormente, a AMB e o próprio Ministério da Saúde. Participou também da criação da tabela CBHPM. 

Confira a entrevista, em vídeo, concedida após o encontro, ou leia os principais pontos da conversa:



A perda da relação médico-paciente é uma preocupação desde o século XIX? 
Dr. Rogério Aguiar – Naquela época surgiam os primeiros exames. E o médico cada vez mais se apoiava nos exames complementares, importantes, mas em detrimento da observação clínica, da acurácia, da boa conversa, do tempo disponível. É mais fácil rápido solicitar o exame e receitar o remédio, mas o que está por trás dos primeiros sintomas vai deixando de ser investigado uma vez que o olho clínico vai sendo substituído pelo aparato tecnológico. 

Tem como reverter isso? 
Dr. Aguiar – Eu acho que seria desejável recuperar uma parte disso. Nós não podemos desprezar a importância da tecnologia. Para isso, precisamos agir no ensino medico, dentro das faculdades para que se recupere uma parte exageradamente esquecida da relação médico-paciente e da experiência do médico clínico que não é inteiramente substituída pela medicina baseada em evidências praticada hoje; precisamos da educação continuada para os médicos já formados; e temos que enfrentar um novo intermediário, além da tecnologia, que são os gerenciadores da saúde. São eles: os planos de saúde e os serviços de saúde pública. Então temos que ter uma maior imposição da presença das entidades médicas e de outras áreas da saúde no gerenciamento da prestação de serviços na saúde. Se isto fica relegado inteiramente a outros interesses nem os médicos, nem os pacientes estarão bem representados. 

O que está sendo feito quanto aos planos de saúde? 
Dr. Aguiar – Eu participei das negociações para regulamentação dos planos de saúde. Para o governo fazer uma proposta que fosse aprovada a comissão do Ministério de Saúde pediu a todos os representantes dos planos de saúde que abrissem sua planilha de custos para saber quanto custa cada procedimento. Como resposta apenas Cassi, Caberj e Petrobras disponibilizaram sua planilha de custos. Todos, planos de saúde de auto-gestão, que não visam o lucro. Por estes se sabe que a área de saúde mental não representa mais de 3% do gasto. Dos outros mais de mil planos de saúde, nenhum abriu sua contabilidade. À partir daí eu me senti autorizado a dizer que não é verdade que os planos de saúde vão quebrar. E não sou eu que tenho que provar, mas os planos de saúde que nunca responderam. Então a história de que vai quebrar não comove. Pode quebrar por má gestão. Quanto a CBHPN, o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) considerou que a tabela da AMB era cartel. E conseguiu proibir que tivesse procedimentos com custos mínimos. Agora está havendo a possibilidade de se considerar esta tabela como referência, não obrigação. A OAB tem sua tabela, mas a dos médicos não foi aceita. Com isso, o CADE obriga os médicos a negociarem seus honorários e questões trabalhistas com meia dúzia de entidades que representam os milhares de planos de saúde, com poder econômico muito grande, individualmente. E proíbe as entidades médicas de representarem os médicos nas negociações salariais. 

As entidades vêm alertando que não faltam médicos, mas o governo segue criando novas faculdades e revalidando diplomas sem necessidade de prova. O senhor acredita que vai haver necessidade de criar um exame como o da OAB? 
Dr. Aguiar – O Conselho Regional de Medicina de São Paulo defende a criação de um exame para atuar em São Paulo. É uma iniciativa individual, mas existe um movimento para que haja a criação deste exame e até da Ordem dos Médicos do Brasil, que unificaria as entidades médicas, como a faz a OAB. Mas não há um esforço das entidades nacionais para que isto ocorra. O que há são ideias, como este exame exigido para médicos estrangeiros que queiram praticar medicina no Brasil ser também exigido aos brasileiros. São questões a serem discutidas. Por enquanto o Cremers e o CFM não têm aprovado nem a Ordem dos Médicos, nem a revalidação automática.
(Sobre o convênio com médicos da fronteira) 
Dr. Aguiar – O Cremers está com um recurso com o despacho de um juiz federal que entendeu que um convênio particularmente assinado dentro do âmbito do Mercosul com o Uruguai, que é um esforço para atender a população da fronteira, para que possa haver prestação de serviço num espaço de 20 Km de cada lado da fronteira. Mas o convênio estabelecido até agora, no entendimento do Conselho, não autoriza que haja, individualmente, a prática de um médico do Uruguai, da Argentina ou do Paraguai, sem formalidades no território brasileiro. Tem que se inscrever no Conselho de Medicina do Rio Grande do Sul para que possa ser fiscalizado, como acontece com médicos daqui que vão trabalhar em Santa Catarina, por exemplo. Sem o registro eles estão trabalhando irregularmente e criando outros problemas, porque a receita do médico uruguaio sem CRM não é aceita nas farmácias do Brasil, ele não pode assinar prontuários. A menos que um colega brasileiro assine por ele, o que é crime. 

O que estes médicos precisam fazer para se inscreverem no Cremers? 
Dr. Aguiar – Ele tem que apresentar uma documentação. O que este convênio entre Brasil e Uruguai prevê, no nosso entendimento, é que o profissional da saúde com profissão regulamentada poderá trabalhar aqui sem dispensar as normas legais de cada país, isto está escrito e portanto tem que se inscrever no Conselho, mas ele fica dispensado de ter um visto permanente de residência. Ele continua sendo cidadão uruguaio mas pode trabalhar aqui. Isso serve para facilitar o atendimento se não tem do lado brasileiro. Não obrigar uma pessoa a viajar 100Km, 200Km para ter um atendimento que ele pode ter do outro lado da rua. Só que isto tem que ser bem regulamentado. O médico tem que provar sua condição de médico e está dispensado de certas formalidades. Se ele não faz isso ninguém fiscaliza. 

Qual a mensagem que o Cremers quer deixar aqui na AMRIGS? 
Dr. Aguiar – Neste momento é a união das entidades médicas na defesa da valorização do trabalho médico ético, da dignidade do trabalho médico e da dignidade da população que precisa de um bom atendimento na área da saúde. As entidades médicas, cada uma na sua área de atuação, devem se unir cada vez mais para formar uma força realmente influente nas decisões que atingem a prática da medicina no Brasil.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Duas mobilizações pela saúde pública

OAB e AMB lançaram projeto de lei de iniciativa popular (leia o projeto aqui) para revisão da Emenda 29. Se a lei for aprovada a União terá a obrigação de investir 10% de suas receitas com saúde. Para levar o projeto adiante é necessário arrecadar mais de um milhão de assinaturas. Pela importância do assunto, a Diretoria da AMRIGS solicita que cada membro deste Conselho procure arrecadar o maior número de assinaturas em sua respectiva localidade, e posteriormente envie o documento à mesma.

Outras pessoas que quiserem ajudar na coleta das assinaturas podem imprimir o modelo de documento CLICANDO AQUI. Após preenchido o documento deve ser entregue na sede da AMRIGS, ao conselheiro da região, ou remetido por correio à Diretoria da AMRIGS.

Endereço:
ASSINATURAS PARA REVISÃO DA EC 29
AMRIGS - Associação Médica do Rio Grande do Sul 
Av. Ipiranga, 5311 - Partenon 
Porto Alegre - RS 
CEP : 90610-001


Outra mobilização é o Saúde Rio Grande. O abaixo assinado online tem por objetivo fazer com que o governo estadual cumpra com o investimento mínimo de 12% em saúde. Basta nome e-mail e RG para ajudar.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dr. Newton Barros traz pauta da AMB para o CR

Dr. Newton Barros esteve com a diretoria da AMRIGS e com o CR

A reunião do dia 14 de abril contou com a presença do 2º vice-presidente da AMB, Dr. Newton Barros. O ex-presidente da AMRIGS apresentou dados que servirão de guia para a atual diretoria da AMB.

A preocupação é com a situação da saúde pública no Brasil. Segundo Dr. Newton Barros, é necessária a revisão da EC 29 e a qualificação do médico, bem como do atendimento. Hoje, o SUS é responsável por 44% dos gastos com saúde no país. 56% dos gastos com saúde no Brasil saem dos bolsos dos pacientes e de planos de saúde privados.

A saúde suplementar cobra dos médicos rapidez no atendimento. Isto, na prática, se traduz em anamnese insuficiente para fazer um diagnóstico adequado e excesso de requisição de exames.

Veja mais na entrevista: 

Após a explanação vieram perguntas e comentários. Dr. José Carlos Duarte dos Santos preocupa-se com a falta de anamnese. "Nós, médicos, temos que pensar na qualidade do atendimento", disse.

O segundo secretário do conselho, Dr. Túlio Wenzel, questionou se houve derrota na maneira como foi aprovada a Emenda 29. Dr. Armindo Pydd, da Comissão do SUS, explica: "Foi ruim porque o governo se esquivou do reajuste de recursos, mas bom porque agora podemos cobrar que estes recursos não sejam desviados".

Galeria de fotos:


Revisão da EC 29 
Para conseguir que a revisão da EC 29 a AMB e a OAB criaram um projeto de lei de iniciativa privada. Para ir à votação é preciso 1,3 milhão de assinaturas.

Acupuntura exige diagnóstico

Com tantas especialidades existentes é comum que algumas sejam pouco conhecidas por parte dos colegas. Este é o caso da Acupuntura, que foi destaque recentemente por conta das discussões sobre que profissionais estariam aptos a exercê-la. 
Dr. Vinícius Antoniazzi afirma que a acupuntura exige diagnóstico médico

A Comissão de Exercício Profissional pediu uma explanação sobre o assunto ao conselheiro e presidente do Colégio Médico de Acupuntura do Rio Grande do Sul, Dr. Vinícius Antoniazzi. Ele explica que a acupuntura "é um procedimento invasivo e que exige diagnóstico médico". 

Ficou estabelecido que apenas médicos e odontologistas poderiam aplicar a técnica - e veterinários, apenas em animais. Entretanto, apenas a lei do Ato Médico pode transformar o acordo em regra. 
Dr. Varo participou da criação da faculdade nutrição da PUCRS

Dr. Varo Duarte lembra que, por lei, o médico fazia todas as funções, pois não existiam nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos. Cada nova profissão ficou responsável por um aspecto da saúde, mas o diagnóstico, enfatiza, só o médico pode fazer.

Comissão do SUS propõe cartilha para o usuário

Dr. Pydd enfatiza a necessidade de cobrar o cumprimento da Emenda 29

O relator da Comissão do SUS, Dr. Armindo Pydd, apresentou documento (posteriormente enviado aos conselheiros) sobre o SUS pós Emenda 29. Após sugestões e aprovação do conselho, este servirá de base para uma cartilha para o usuário do SUS. Dr. Trajano Henke lembrou que a linguagem deve ser clara para que atinja toda a população.

O Livro Verde também deve ser revisado e reeditado.

Médicos Atores convidam para 1º encontro de 2012

Dr. Júlio Conte fez o convite ao conselho

Dr. Júlio Conte, diretor e roteirista de "As mulheres de Vinicius", esteve na reunião de abril para convidar os conselheiros para serem Médicos Atores. Na segunda-feira, dia 23 de abril, acontece na AMRIGS o primeiro encontro do grupo no ano. A novidade é que agora familiares de médicos também podem participar.

O grupo resgata peças escritas por médicos, além de criarem as próprias. Foi o caso da peça dedicada a Vinicius de Moraes e da "100 anos de Noel Rosa", que recebe doações pela Lei Rouanet. Ambas fazem parte do Projeto Receitando Cultura, iniciativa do Instituto Vida Solidária.

quarta-feira, 14 de março de 2012

A primeira reunião do ano foi das mulheres

Dois dias após o Dia Internacional da Mulher, elas foram homenageadas com flores, poesia e presentes. A presidente, Dra. Stela Maris Scopel Piccoli, distribuiu flores para que os homens as entregassem às mulheres.
Todas as mulheres presentes receberam uma rosa

Dr. Bernardo Aguiar fez sua homenagem em forma de acróstico.

Por fim, o Dr. Roberto César Costa presenteou as conselheiras Dra. Stela e Dra. Rosemarie Lopes Gomes com uma garrafa de espumamante da sua cidade, Bento Gonçalves.
Dr. Roberto César Costa entrega o presente à presidente do Conselho

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Projeto Amparo promove palestra com o tema ”A Presença das Mulheres na Medicina do Rio Grande do Sul, no período de 1904 a 1954"

Convite AMPARO MARÇO2012